Exposição dos 75 anos da Magnum Photos no Festival Internacional de Fotografia de Amarante

por Comunidade Cultura e Arte,    21 Abril, 2022
Exposição dos 75 anos da Magnum Photos no Festival Internacional de Fotografia de Amarante
Fotografia de Mia Domenico / Unsplash
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Esta exposição poderá ser vista pelas ruas de Amarante, em formato digital (através da leitura de QRCode) e em papel, até 31 de agosto. 

A segunda edição do f/est Amarante – Festival Internacional de Fotografia realiza-se de 27 a 29 de maio sob o tema “Refotografar”, com um vasto programa composto por exposições, workshops, talks e atividades de rua. Entre os destaques está a inauguração da exposição “Magnum Photos 75 years”, da prestigiada agência fotográfica, que começa em Amarante um périplo mundial que é também um relato histórico dos nossos tempos. 

“Depois de, em 2021, termos feito uma primeira abordagem ao conceito deste festival, com aquela que designamos de edição zero, surge agora a primeira edição do f/est Amarante, que vem marcar o panorama cultural de Amarante, atribuindo à área da fotografia uma clara dimensão internacional – como, aliás, se demonstra pela escolha da Magnum para iniciar aqui as comemorações mundiais do 75.º Aniversário, o que muito nos honra”, afirma José Luís Gaspar, presidente da Câmara de Amarante.

O 75.º aniversário da Magnum será comemorado ao longo do ano em diversos locais. Começamos em Amarante no final de maio, seguindo-se Nova York no final de junho, Berlim no início de setembro, e Paris em novembro, durante a Paris Photos. Neste aniversário podemos assegurar a mesma diversidade e qualidade no estilo e abordagem da narrativa visual que sempre distinguiu a Magnum”, afirma Andréa Holzherr, Diretora Global de Exposições Magnum Photos, que, acrescenta: “É uma grande honra ver a Magnum ocupar um lugar de tanto destaque neste festival”. Esta exposição poderá ser vista pelas ruas de Amarante, em formato digital (através da leitura de QRCode) e em papel, até 31 de agosto. 

Mas há mais. Depois de uma temporada na Fundação Calouste Gulbenkian, “As Bravas” de Paulo Pimenta, a partir de um projeto PELE, regressam a casa. As fotografias das mulheres do Marão, “figuras mitológicas vivas, arquétipos da natureza na sua forma mais bela e mais crua”, poderão ser vista nos Claustros do Mosteiro de São Gonçalo, entre 27 de maio e 30 de junho. No mesmo período, a Fábrica do Matias acolhe “Remapear as margens: hipsografia do centro”, com trabalhos de um coletivo de fotógrafos do IPCI – Instituto de Produção Cultural e Imagem.

Ao longo de três dias, 27 a 29 de maio, Amarante vai respirar fotografia com um programa eclético e abrangente, pensado para todas as idades e interesses. Os workshops serão ministrados pelo fotógrafo Hugo Lima, dia 27 na Escola Secundária de Amarante; e pelos fotojornalistas Rita Carmo (Blitz/ Expresso), dia 28, na Biblioteca Municipal de Amarante; e Leonel Castro (JN), também dia 28, no Edifício da Antiga Cadeia. 

No Claustro do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso realizam-se duas Talks, moderadas sobre “Fotografia e conflito” e “Fotografia e alienação”. E pelas ruas de Amarante haverá ainda oportunidade para uma foto À-La-Minute, com Afghan Box e Wonderbox; e Oficinas de Jogos Visuais, para o público infanto-juvenil. 

O curador do f/fest Amarante, Lino Silva, explica que a edição de 2022 é também um desafio para o público “pensar menos e sentir mais”. “A fotografia tem o poder único de nos fazer contemplar em silêncio o que nos rodeia, mas também de nos transformar, apelar à mudança. Por isso deixo o convite: venham ao f/est Amarante e deixem-se levar pelas imagens que vão tomar conta da cidade. Parem, contemplem e sintam. Se o fizerem, o propósito deste festival será conseguido”, conclui.

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