Conferência 29 de maio — Museu Municipal Municipal Amadeo Souza-Cardoso

Agata Kay é uma bailarina treinada e uma intérprete de teatro físico. Estudou teologia e filosofia no King’s College em Londres, bem como história da arte na The New School em Nova Iorque. Entre 2015 e 2018, encenou mais de 40 espectáculos únicos de guerrilha em espaços subterrâneos em Londres, Paris, Berlim e Lyon, a solo ou com um colectivo de arrastamento, House of Health, que co-fundou.

Fez uma pausa na sua prática de actuação depois de a ter reconhecido como demasiado destrutiva e violenta. É protagonista de um documentário de ficção Trip de Leslie Lynch e Geoffrey Cochard que explora a cena de festas queer parisiense. Agata colaborou com muitos fotógrafos, mas mais extensivamente com Bieke Depoorter, contribuindo com uma grande parte dos seus escritos para o projecto.

Em Outubro de 2017, Bieke Depoorter conheceu Agata Kay num clube de strip em Paris. Ao descrever o seu projecto, Agata, Depoorter disse que ela e Agata mergulharam profundamente numa colaboração, criando um pequeno universo alternativo que lhes serviu de contentor para explorar questões que cada uma tinha relativamente à identidade, desempenho e representação. Quem foi o verdadeiro autor destas imagens? Quem era o verdadeiro sujeito? Quem era Agata? Este projecto é simultaneamente uma história de uma jovem mulher em busca da sua identidade e a história do Depoorter a experimentar a fragilidade da autoria fotográfica.

Acima de tudo, é o produto do fotógrafo e do sujeito a concordar conscientemente em “usar um ao outro”. Agata, o livro, entrelaça narrativas, que são enfiadas através de uma combinação de imagens, cartas e notas, mas o que define o diálogo entre Agat Kay e Bieke Depoorter é o reflexo sempre presente da auto-consciencialização e da auto-reflexão. O conteúdo é disposto cronologicamente e o livro é construído como uma dobra francesa, com perfurações nas margens das páginas dobradas. Isto proporciona ao leitor a escolha de abrir ou não as páginas e ver uma história que está escondida, que através da contribuição de Kays se expande e questiona a narrativa Depoorter originalmente destinada a apresentar.

O resultado é um projecto que nunca aterra em qualquer tipo de verdade conclusiva, destacando em vez disso a natureza escorregadia da verdade em situações em que o poder, a responsabilidade e o controlo se encontram num estado de constante fluxo.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor – www.DeepL.com/Translator

Agata © Bieke Depoorter / Magnum Photos

Conferência
29 de maio, 15h00
Museu Municipal Amadeo Souza-Cardoso
Entrada livre